Salmo

Salmo Responsorial: Instrução Geral do Missal Romano

Oferece uma grande importância litúrgica e pastoral, por favorecer a meditação da Palavra de Deus. O salmo responsorial deve responder a cada leitura e normalmente será tomado do Lecionário.

De preferência, o salmo responsorial será cantado, ao menos no que se refere ao refrão do povo.

salmista ou cantor do salmo, do ambão ou outro lugar adequado, profere os versículos do salmo, enquanto toda a assembleia escuta sentada, geralmente participando pelo refrão, a não ser que o salmo seja proferido de modo contínuo, isto é, sem refrão.

Se o salmo não puder ser cantado, seja recitado do modo mais apto para favorecer a meditação da Palavra de Deus.

“Em lugar do salmo proposto no Lecionário, pode-se cantar também um responsório gradual do Gradual Romano ou salmo responsorial ou aleluiático do Gradual Simples, como se encontram nesses livros.”

“Não é permitido trocar as leituras e o salmo responsorial, constituídos da Palavra de Deus, por outros textos não-bíblicos.”

Salmo Responsorial: Estudos sobre os cantos da Missa (CNBB 1976)

É um canto que constitui o próprio rito e não apenas acompanha o desenrolar de uma ação litúrgica. É um canto de repouso por excelência, por ser meditação, e deve levar à interiorização, a Palavra de Deus por meio de um clima tranquilo e lírico.

Pode-se chegar a uma participação mais frutuosa observando o seguinte:

  • Fazendo um breve silêncio entre o fim da leitura e a entoação do refrão;
  • Cantando, o salmista, o refrão para ser logo em seguida repetido pela assembleia;
  • Tendo-se a preocupação por uma dicção clara e pausada, e se o salmo for recitado com voz mais interiorizada, convidando à oração e, ao fim do versículo, suscitando a resposta cantada do povo.

Características gerais:

  • Tudo e todos procurem transmitir a calma, evitando a pressa e a precipitação… especialmente na entrada do salmista; seu modo de cantar, sua voz, procure ser mais interiorizada, mais íntima e suave;
  • O andamento e a expressão geral sejam tranquilos;
  • Nunca é um canto fortíssimo, mas deve predominar o piano e o pianíssimo;
  • A harmonia seja mais estática e não muito modulante;
  • No uso dos instrumentos predomine a suavidade e o “legato”; e evitem-se neste canto instrumentos barulhentos;
  • Especialmente o bom uso dos microfones pode contribuir para que a presença da voz do salmista seja percebida por todos e suavemente; o mau uso dos microfones pode estragar e comprometer toda esta ação litúrgica; evite-se todo som estridente e irritante.
  • O responso destinado ao povo é um breve refrão (tipo slogan), tirado do próprio salmo ou da leitura anterior. No Tempo Pascal às vezes é o próprio Aleluia que serve como responso (salmo aleluiático);
  • A escolha dos instrumentos e dos registros do órgão, o modo de tocar, deve ser muito criterioso para não comprometer a finalidade deste canto. Escolham-se instrumentos e registros suaves e delicados. Tocar forte neste canto seria uma exceção. O acompanhamento seja discreto e mais suave que nos outros cantos, especialmente quando o salmista canta.

Salmos que constam na nossa pasta de cantos litúrgicos:

A Minh’alma tem Sede de Deus (Ir. Miria)
A Minh’alma tem Sede de Deus (Rafael Morel)
Cantemos Ao Senhor
Com Alegria Bebereis
Enviai O Vosso Espírito, Senhor (Ir. Miria)
Enviai O Vosso Espírito, Senhor (Paulo Vieira)
Eu Vos Exalto, Ó Senhor
Guardai-Me, Ó Deus
Meu Deus, Meu Deus, por que me abandonastes? (Ir. Miria)
Meu Deus, Meu Deus, por que me abandonastes? (C. Nova)
O Cálice Por Nós Abençoado
O Rei Da Glória É O Senhor Onipotente
Pai, Em Tuas Mãos
Que poderei retribuir
Salmo Aleluiático
Senhor, Tens Palavras de Vida Eterna